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Dona Ledinha ajudou a construir a Casa de Formação
09/08/2018
“A gente ajudou a construir tudo. Nossa equipe do Cursilho ajudou a montar praticamente toda casa. Montamos as camas e eu passei verniz em todos os bancos da capela. Meu primeiro retiro do Cursilho foi feito em Porto Alegre, junto com a irmã Marilze. E eu comecei a trabalhar no 4º Cursilho no Educandário e, depois, fomos para a Casa de Formação, que tinha toda a estrutura. No total, trabalhei em cerca de 25 cursilhos. Era uma maravilha. Parecia que a gente estava no Céu. Todo mundo se dava bem. O bom era trabalhar na cozinha, junto com a Norma do Nascimento, a Elvira Fontoura, a tia Nena e outras. (Leda Maria Romeu Bordignon, 84 anos, atualmente membro de um grupo de Folcolares)
Depoimentos que contam diferentes histórias de vida foram levantados pela campanha Reformando Nossa Casa, que objetiva arrecadar recursos para a reforma da Casa de Formação Dom Frederico Didonet. Desde 1976, a Casa de Formação vinha recebendo jovens e adultos em retiros promovidos pelos movimentos, como MFC, Cursilho, Emaús, Nazaret, Eterna Semente, Enjo, entre outros movimentos. Mas, com o tempo e o uso, o estado da casa pediu uma grande reforma e o Bispo Dom Ricardo Hoepers optou por suspender as atividades até que a reforma seja concluída.  
O prédio precisa de um telhado novo, bem como instalações elétricas e hidráulicas, esgoto e estrutura interna. Os banheiros e a cozinhas se tornaram as peças nevrálgicas da casa. O Ecônomo da Diocese, padre Péterson Figueiredo, explica que também é preciso adequar as instalações a exigências legais como as de acessibilidade, prevenção contra incêndio e saúde; bem como transformar a cozinha industrial. A Diocese ouviu a comunidade, os movimentos e o Conselho Econômico e, diante dos fatos e das opiniões, o Bispo Diocesano Dom Ricardo Hoepers optou por suspender as atividades da casa por tempo indeterminado, até que o imóvel seja reformado.
A campanha
Para participar da campanha Reformando Nossa Casa, basta depositar qualquer valor na agência 0531 da Caixa Econômica Federal, operação 013, poupança número 11809-4. A conta foi criada exclusivamente para receber as doações. O coordenador da Pastoral da Comunicação, Bruno Rios, explica: “Será uma campanha permanente, até a conclusão das obras. Quanto mais arrecadarmos, mais cedo será a entrega da casa. Os movimentos vão receber o material explicativo, para que possam disseminar essa ideia”.
Além da obra estimada em mais de R$ 1 milhão, a Diocese tem uma despesa extra de R$ 25 mil por ano, com o pagamento do terreno pertencente à Marinha do Brasil. O que mantém a casa são os aluguéis do entorno. Mas com tantas despesas, a casa vai precisar da ajuda da comunidade para voltar a funcionar como todos merecem.

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