Na manhã dessa sexta-feira, foi realizada a exumação dos restos mortais do primeiro bispo da Diocese do Rio Grande, Dom Frederico Didonet, cujo túmulo encontra-se na Catedral de São Pedro. Os restos mortais foram depositados em uma urna funerária, que será abençoada no tríduo de celebração dos 50 anos de criação da Diocese do Rio Grande, entre os dias 24 e 26 de maio.
“É um momento importante para fazermos uma nova homenagem a essa figura tão importante para a história da nossa Diocese, celebrando e agradecendo o dom da vida de Dom Frederico Didonet, nesse ano do Jubileu de Ouro”, destaca o atual bispo diocesano, Dom Ricardo Hoepers. Ele informa ainda que, após a celebração jubilar, os restos mortais vão para uma cripta, localizada na mesma capela onde está o atual túmulo, para visitação dos paroquianos.
Natural de Júlio de Castilhos, hoje município de Ivorá - região central do Rio Grande do Sul, Dom Frederico Didonet foi nomeado pelo Papa Paulo VI, em 24 de julho de 1971, para ser o primeiro bispo da Diocese do Rio Grande, criada dois meses antes, em 27 de maio de 1971. Dom Frederico Didonet recebeu a Ordenação Episcopal em 12 de setembro de 1971, na cidade do Rio Grande, com o lema: “Vim para servir!”. Por isso o ano jubilar da Diocese do Rio Grande se estende até o mês de setembro de 2021, pois a partir de sua ordenação, passou a contar com uma notória e profícua luta do primeiro bispo da nossa Diocese.
A gestão de Dom Didonet encerrou em 08 de agosto de 1986, sendo que em dezembro de 1985, aos 75 anos, já havia apresentado sua carta de renúncia ao Papa, conforme orienta o Direito Canônico. Mesmo com a saúde fragilizada, Dom Frederico Didonet passou a ser Bispo Emérito e continuou cumprindo sua agenda pastoral de visitas a todas as paróquias e comunidades da Diocese, ou realizando viagens apostólicas, muitas delas em busca de recursos. Sua morte ocorreu em 04 de outubro de 1988.