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1º Sublime Amor reúne casais recém-casados
15/05/2021

No próximo domingo, 16 de maio, das 14h30 às 18h00, o Centro Pastoral, localizado na Rua João Alfredo, 532, sediará um evento que a Pastoral Familiar da Diocese do Rio Grande preparou com muito carinho. Com o lema “A fecundidade do casal é sinal visível do Ato Criador” (Amoris Laetitia 10), ocorre o “1º Sublime Amor”, evento restrito aos casais que fizeram a catequese pré-matrimonial com acompanhamento personalizado e que já receberam o sacramento do matrimônio.

 

Valdir e Elza Lopes, casal coordenador do Setor Pós-Matrimonial da Pastoral Familiar, explicam que, desde o ano passado, já se pensava em promover o encontro para os casais, pois cabe ao Setor Pós-Matrimonial acolher e dar acompanhamento aos recém-casados. “Mas devido à pandemia, tivemos que adiar. Porém, existem casais que completaram um ano de matrimônio; então agora, apesar de ainda não estarmos numa situação tranquilizadora, resolvemos fazê-lo tendo o cuidado para que os protocolos exigidos para esse momento sejam cumpridos”, informou Elza Lopes.

 

Na programação presencial, o evento inicia com a recepção dos casais, seguido da palavra de Dom Ricardo Hoepers, bispo diocesano. Após, será feita uma apresentação dos casais e do Diretor Espiritual da Pastoral Familiar, Padre Eder Borges, que coordenará um momento de espiritualidade. Haverá um casal convidado que dará seu testemunho, direcionando os casais a um bate-papo. O evento será encerrado com a Santa Missa e um coquetel de confraternização.

 

O evento 1º Sublime Amor toma como base a Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco, intitulada “A alegria do amor” (Amoris Laetitia). É um documento que reúne os resultados dos dois Sínodos sobre a família, convocados pelo Papa Francisco em 2014 e 2015. E traz uma leitura densa de motivos espirituais e de sabedoria prática útil a cada casal ou a pessoas que desejam construir uma família.

 

Na sua Exortação, o Papa Francisco delineia algumas orientações importantes. Entre elas, que a Palavra de Deus é uma “companheira de viagem para as famílias que estão em crise ou imersas em alguma tribulação, mostrando-lhes a meta do caminho”. Também conclama a todos entenderem a realidade e os desafios das famílias. Por exemplo, a «transformação do amor», ao longo do casamento, que exige um projeto comum estável.

 

Outro ponto importante do documento papal é que existe a sacramentalidade do matrimônio, da transmissão da vida e da educação dos filhos. E fica difícil passar pelo matrimônio sem uma espiritualidade conjugal e familiar. O Papa afirma em seu documento: «Nenhuma família é uma realidade perfeita, mas requer um progressivo amadurecimento da sua capacidade de amar”.

 

Valdir e Elza Lopes destacam que a Pastoral Familiar da Diocese do Rio Grande quer acolher a todos os casais com muito carinho para que se sintam membros integrantes da nossa comunidade cristã. “Que eles lembrem sempre que o matrimônio não foi apenas um evento social, mas, sim, um sacramento e que, portanto, devem cultivar a oração e a espiritualidade familiar”, sintetiza o casal coordenador do Setor Pós Matrimonial.